ENTORPECENTE MALIGNO
Jonathas Augusto de Souza
O vento nas folhas provoca um barulho...
Assustador à alma, destelhando os sentimentos.
A angústia sem motivo, carrega o ambiente.
Na janela o assobio a cantar com a força do orgulho,
Trazendo notícias do inconsciente presente na pele.
Maior o barulho, maior a angústia, maior o silêncio.
Pausa sonora que faz com que os pêlos dos braços
Fiquem arrepiados com a verdade que chega aos olhos.
Cada folha que cai e bate à janela , voa sem destino,
E dispara flashes com a mesma velocidade com que rola
[pelo asfalto.
Caminhando com a lata de alumínio
Que afogou as mágoas de alguém.
Reparo no irreparável e descubro quão radicais
São os sentimentos...
A vida quando nascemos não vem estereotipada
De justa e injusta: existem sim, sentimentos e momentos.
O ciclo da vida é involuntário, ela é biológica,
Os sentimentos são metafísicos, eles provocam expectativas
De prazeres inatingíveis – ansiedades – e de manias.
Toda mania é uma depressão.
O que parece longe está perto...
A verdade do inconsciente,
Agora é transparente, fica claro o enigma, tornando-se eco.
Flui no sangue o entorpecente maligno da alma
Que esfacela a mente da gente.
Chama-se: Solidão.
O Labirinto de Fauno (2006)
O Labirinto de Fauno nos remete ao ano de 1944, e conta a apaixonante viagem de Ofélia, uma garota de 13 anos que, junto com sua mãe, Carmen.
Uma História maravilhosa entre contos de fada e a realidade dura da guerra. Vencedor de 3 Oscar.
Diversão garantida.
ENTORPECENTE MALIGNO
Jonathas Augusto de Souza
O vento nas folhas provoca um barulho...
Assustador à alma, destelhando os sentimentos.
A angústia sem motivo, carrega o ambiente.
Na janela o assobio a cantar com a força do orgulho,
Trazendo notícias do inconsciente presente na pele.
Maior o barulho, maior a angústia, maior o silêncio.
Pausa sonora que faz com que os pêlos dos braços
Fiquem arrepiados com a verdade que chega aos olhos.
Cada folha que cai e bate à janela , voa sem destino,
E dispara flashes com a mesma velocidade com que rola
[pelo asfalto.
Caminhando com a lata de alumínio
Que afogou as mágoas de alguém.
Reparo no irreparável e descubro quão radicais
São os sentimentos...
A vida quando nascemos não vem estereotipada
De justa e injusta: existem sim, sentimentos e momentos.
O ciclo da vida é involuntário, ela é biológica,
Os sentimentos são metafísicos, eles provocam expectativas
De prazeres inatingíveis – ansiedades – e de manias.
Toda mania é uma depressão.
O que parece longe está perto...
A verdade do inconsciente,
Agora é transparente, fica claro o enigma, tornando-se eco.
Flui no sangue o entorpecente maligno da alma
Que esfacela a mente da gente.
Chama-se: Solidão.