ENTORPECENTE MALIGNO


Jonathas Augusto de Souza

O vento nas folhas provoca um barulho...


Assustador à alma, destelhando os sentimentos.


A angústia sem motivo, carrega o ambiente.


Na janela o assobio a cantar com a força do orgulho,


Trazendo notícias do inconsciente presente na pele.


Maior o barulho, maior a angústia, maior o silêncio.


Pausa sonora que faz com que os pêlos dos braços


Fiquem arrepiados com a verdade que chega aos olhos.


Cada folha que cai e bate à janela , voa sem destino,


E dispara flashes com a mesma velocidade com que rola


[pelo asfalto.


Caminhando com a lata de alumínio


Que afogou as mágoas de alguém.






Reparo no irreparável e descubro quão radicais


São os sentimentos...


A vida quando nascemos não vem estereotipada


De justa e injusta: existem sim, sentimentos e momentos.


O ciclo da vida é involuntário, ela é biológica,


Os sentimentos são metafísicos, eles provocam expectativas


De prazeres inatingíveis – ansiedades – e de manias.


Toda mania é uma depressão.


O que parece longe está perto...


A verdade do inconsciente,


Agora é transparente, fica claro o enigma, tornando-se eco.






Flui no sangue o entorpecente maligno da alma


Que esfacela a mente da gente.


Chama-se: Solidão.

Jonathas Augusto de Souza

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POESIAS III

ENTORPECENTE MALIGNO


Jonathas Augusto de Souza

O vento nas folhas provoca um barulho...


Assustador à alma, destelhando os sentimentos.


A angústia sem motivo, carrega o ambiente.


Na janela o assobio a cantar com a força do orgulho,


Trazendo notícias do inconsciente presente na pele.


Maior o barulho, maior a angústia, maior o silêncio.


Pausa sonora que faz com que os pêlos dos braços


Fiquem arrepiados com a verdade que chega aos olhos.


Cada folha que cai e bate à janela , voa sem destino,


E dispara flashes com a mesma velocidade com que rola


[pelo asfalto.


Caminhando com a lata de alumínio


Que afogou as mágoas de alguém.






Reparo no irreparável e descubro quão radicais


São os sentimentos...


A vida quando nascemos não vem estereotipada


De justa e injusta: existem sim, sentimentos e momentos.


O ciclo da vida é involuntário, ela é biológica,


Os sentimentos são metafísicos, eles provocam expectativas


De prazeres inatingíveis – ansiedades – e de manias.


Toda mania é uma depressão.


O que parece longe está perto...


A verdade do inconsciente,


Agora é transparente, fica claro o enigma, tornando-se eco.






Flui no sangue o entorpecente maligno da alma


Que esfacela a mente da gente.


Chama-se: Solidão.

Jonathas Augusto de Souza

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